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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Má nutrição afeta ricos e pobres, diz pesquisadora da Embrapa


A má nutrição não é um fator relacionado exclusivamente a classes sociais. De acordo com a pesquisadora de processamento de alimentos Embrapa Agroindústria de Alimentos, Virginia da Matta, as pessoas mais ricas, que têm mais acesso aos alimentos, também apresentam problemas de má nutrição.
“Não necessariamente a classe mais baixa tem problemas de má nutrição. Na classe A as pessoas também não se alimentam adequadamente. Então, há problemas de [falta] nutrientes que deveriam vir dos alimentos. Isso se verifica em todas as classes sociais, por exemplo, no consumo de frutas, legumes e verduras”.
Matta participou hoje (15) de um seminário em homenagem ao Dia Mundial da Alimentação, que ocorre amanhã (16). Para ela, uma boa nutrição passa também pelo respeito a hábitos alimentares regionais.
“É preciso tentar induzir uma alimentação saudável, mas sempre respeitando a cultura e a origem das pessoas”.
No dia 16 de outubro de 1945, Dia Mundial da Alimentação, foi criada a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
O objetivo era conscientizar as pessoas sobre a situação dos famintos e desnutridos do mundo, além de promover a participação social no debate sobre o direito de acesso à alimentação segura e de qualidade.
A pesquisadora lembra a diferença entre segurança alimentar e segurança de alimentos. A primeira, segundo ela, refere-se a uma questão global, que envolve acesso e disponibilidade de alimentos, enquanto a segunda está mais ligada a fatores como qualidade dos alimentos e risco de contaminações.
O seminário é organizado pela Embrapa Agroindústria de Alimentos, empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, em parceria com a Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Agroconsult.

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