FUTUROS TÉCNICOS!


domingo, 24 de junho de 2007

Embrapa Gado de Leite lança kit para ordenha manual higiênica

Kit para ordenha manual higiênica
lançado pela Embrapa: R$ 150,00


Utensílios simples, associados a uma cartilha contendo orientações técnicas a respeito de ordenha manual, podem promover uma grande revolução na pecuária de leite familiar brasileira: é o Kit de Ordenha Manual Higiênica. Trata-se de uma tecnologia social, ao alcance dos pequenos produtores, que será lançado em julho, durante o Agrishow Semi-árido, em Petrolina, no estado de Pernambuco.

O kit prova que se pode obter, na ordenha manual, leite com a mesma qualidade higiênica (ou até mesmo melhor) daquele obtido na ordenha mecânica. No Brasil, um grande número de produtores (mais de 80%) retira leite manualmente. A contagem bacteriana, um dos fatores que determinam a qualidade do produto, costuma ser bastante alta neste tipo de ordenha. Isto ocorre devido a procedimentos incorretos que levam a uma higiene deficiente tanto dos tetos da vaca quanto das mãos dos ordenhadores e dos utensílios utilizados.

Estudos desenvolvidos pela Embrapa mostram que a utilização adequada do kit pode reduzir o índice de contagem bacteriana entre 40% a 85%. Exemplo disso são os dados apurados entre um grupo de produtores de Pernambuco: antes da utilização do Kit, a contagem bacteriana (amostrada 15 minutos após a ordenha) estava em torno de 820 mil Unidades Formadoras de Colônias de bactérias (UFC) por mililitro de leite. Adotando o kit e os procedimentos corretos de higiene, o índice de UFC caiu para 133 mil/ml no mesmo tempo após a ordenha.

Pesquisadores da Embrapa realizam testes com o kit desde outubro de 2006 em sete estados no Nordeste, Sudeste, Centro-oeste e Sul do país. Para o pesquisador Guilherme Nunes, os estudos comprovam que não é preciso muito investimento financeiro para se obter leite com baixa contagem bacteriológica. “O kit é um conjunto de utensílios que pode ser adquirido em qualquer parte do país a pouco mais de R$ 150,00”.

Durante o lançamento, a Embrapa irá distribuir uma cartilha com informações sobre como montar o kit e realizar corretamente os procedimentos de ordenha. Depois, os produtores interessados poderão entrar em contato com a Embrapa Gado de Leite para obterem outras informações: e-mail sac@cnpgl.embrapa.br; telefone (32) 3249-4717.

O lançamento do Kit de Ordenha Manual Higiênica será realizado no estande da Embrapa, durante o Agrishow Semi-arido. O projeto conta com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Emater-MG, Embrapa Semi-árido e Funarbe

Fonte: Embrapa Gado de Leite http://www.cnpgl.embrapa.br/

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Consumidor- Açaí é objeto de Termo de Ajustamento de Conduta

A higienização do açaí, fruto cujo suco é consumido diariamente pelos paraenses, foi objeto de um Termo de Ajustamento de Conduta-TAC, assinado entre a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e nove representantes de agroindústrias do Estado. As agroindústrias terão um ano para instalar equipamentos que façam o processo de pasteurização do suco, além de adotar outras medidas de higienização do processo de produção.

A intenção do Promotor de Justiça Marco Aurélio Nascimento é assinar outro TAC com as chamadas “batedeiras”, pontos de venda de açaí espalhados na grande Belém, além dos feirantes e comerciantes do fruto. Esses dois grupos estarão reunidos com a Promotoria nos próximos dias 25 e 26 de junho. Segundo o Promotor, o Ministério Público se compromete a estabelecer gestões junto ao MPs dos Estados do Amapá, Amazonas e Roraima , para implementar os mesmos procedimentos higiênicos- sanitários adotados no TAC paraense.

No Termo assinado, as empresas comprometeram-se, a partir de 1º de agosto de 2008, a adotar “nos serviços de manipulação, preparação, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda ou entrega da poupa ou suco de frutas as condições higiênicos-sanitárias exigidas pelo órgão de vigilância sanitária”.

O processo inicia desde a aquisição da matéria-prima, que deverá ser rastreada através de registro, especialmente quanto à colheita, a debulha (açaí) e o transporte. Os cadastros devem conter, no mínimo, nome e endereço do fornecedor e identificação do local de origem da matéria prima para facilitar o rastreamento. Outro compromisso das agroindústrias será comprar a matéria-prima somente se for acondicionada em engradados de plásticos, denominados de basquetas.

No momento da recepção será realizado o processo de seleção para retirar os resíduos acompanhantes da fruta. Para completar a higienização inicial do fruto, as empresas deverão proceder uma primeira lavagem, e em seguida uma segunda, com água e Hipoclorito de Sódio, por cerca de 20 a 30 minutos. A terceira lavagem será para a retirada do excesso de cloro.
Já com o produto final, será feito o processo de pasteurização, que consiste em submeter o suco de açaí a temperatura de 80 ºC a 90 ºC, durante um mínimo de 10 segundos, e imediatamente resfria-lo no próprio trocador de calor. No final do tratamento, o produto será retirado com a temperatura de 20ºC.


O objetivo do processo é o extermínio parcial da flora banal e eliminação total da flora microbiana patogênica. Enquanto não instalarem o pasteurizador, as agroindústrias comprometem-se a adotar o processo de branqueamento como forma alternativa de controle microbiológico. Dentre as perigos eliminados nesse processo, está a doença de Chagas, causada por um protozoário chamado Trypanosoma cruzi.

Outro ponto do TAC foi com relação às instalações físicas das empresas, que devem manter piso, parede e teto com revestimento liso, impermeável, lavável e de cor clara. Também serão adotadas câmaras frigoríficas próprias para a conservação do alimento elaborado. Os funcionários responsáveis pela atividade de higienização das instalações sanitárias devem utilizar uniformes apropriados e diferenciados daqueles utilizados na manipulação de alimentos.

Os manipuladores também terão uniformes apropriados, além de usar cabelos presos e protegidos por redes, toucas ou outro acessório apropriado para esse fim, não sendo permitido o uso de barba. Durante a manipulação, devem ser retirados todos os objetos de adorno pessoal e a maquiagem.

A qualidade da água utilizada para a preparação do suco também foi objeto de cláusula do TAC. A água deve ser potável, sendo essa condição atestada trimestralmente através de laudos laboratoriais. O reservatório de água deve ser edificado ou revestido de materiais que não comprometam a qualidade da água, além de ser higienizado, em um intervalo máximo de seis meses. Os resíduos restantes da produção devem ser freqüentemente coletados de forma seletiva e estocados em local fechado e isolado da área de preparação e armazenamento dos alimentos, para evitar focos de contaminação e atração de vetores e pragas urbanas.

A multa para empresas que descumprirem as cláusulas do acordo é de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a ser corrigido pela variação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor-INPC, quando constatado qualquer desobediência pelos órgãos de fiscalização, sendo o valor revertido ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos e Coletivos.

Na próxima semana acontecem mais duas reuniões, dessa vez com os setores ligados à produção artesanal do açaí. Somente na grande Belém existem cerca de 3 mil pontos de vendas, as chamadas “batedeiras”. “Nossa intenção é fazer um programa-piloto com pelo menos 60 batedeiras de diferentes bairros da cidade, para aos poucos atingirmos o restante”, explica Marco Aurélio. Os processos de higienização discutido com esse grupo serão outros, mais simples e com eficácia comprovada
Fonte: MPE/PA
http://www.mp.pa.gov.br

terça-feira, 19 de junho de 2007

Conheça o Informe Técnico da ANVISA sobre a comercialização do suco de fruta noni (Morinda citrifolia).

I. Introdução

A Morinda citrifolia, também conhecida como Noni, é um arbusto encontrado em algumas regiões tropicais do mundo. As frutas desta planta possuem histórico de uso nas farmacopéias de países do Sudeste Asiático e, nas últimas décadas, ocorreu um aumento significativo do interesse científico e comercial relativo ao suco de frutas noni. A literatura científica sobre essa espécie vegetal é extensa, principalmente em relação aos seus possíveis efeitos farmacológicos e usos terapêuticos. No entanto, a quantidade de publicações que avaliaram a segurança dessa espécie é limitada (West et al., 2006).

II. Objetivo
Esclarecimentos sobre a comercialização do suco de fruta noni no Brasil.

III. Análise
Em 2004, a Anvisa verificou que algumas empresas estavam comercializando o suco de fruta noni e realizando alegações de propriedades terapêuticas e medicamentosas, tais como: propriedades anticancerígenas, antiinflamatórias, analgésicas e anti-sépticas, entre outras. Durante esse período, foram suspensas mais de 15 peças publicitárias contendo alegações indevidas referentes ao produto, por meio da publicação das Resoluções RE nº. 7/2004, nº. 9/2004 e nº. 148/2004.

O suco de fruta noni é um produto sem histórico de consumo pela população brasileira e, portanto, enquadrado na definição de novo alimento estabelecida pela Resolução nº. 16/1999. Para que o produto possa ser comercializado no Brasil é necessário que as empresas interessadas apresentem documentação científica comprovando sua segurança de uso e solicitem seu registro na Anvisa.

Levantamentos realizados nas principais ferramentas de busca de periódicos na internet identificaram estudos relatando casos de toxicidade hepática em humanos associadas ao consumo de noni (Stadlbauer et al, 2005; Gunda et al, 2005; Yüce et al, 2006) e um caso de toxicidade renal (Mueller et al, 2000).

Além das questões relativas à segurança, a GGALI encontrou dificuldade em definir o papel do suco de noni na alimentação dos brasileiros, uma vez que:
•A ingestão recomendada do produto é de apenas 30 ml por dia, o que não é compatível com a porção usual de consumo de sucos (200 ml);
•Existe um grande número de propagandas relacionando o consumo do produto a possíveis benefícios farmacológicos, facilmente encontrados na internet;
•Há ampla disponibilidade de sucos de frutas no Brasil com elevado valor nutricional, preço acessível e sem qualquer restrição de consumo.
Desta forma, até o momento nenhum suco de fruta noni foi aprovado e registrado como alimento pela Anvisa.

IV. Considerações Finais
As publicações científicas sobre o suco de noni têm trazido muita controvérsia sobre sua segurança como alimento. Os relatos de efeitos hepatotóxicos descritos na literatura científica precisam ser melhores esclarecidos e entendidos, sendo necessários mais estudos bem controlados que elucidem adequadamente esta questão.

Portanto, com o intuito de proteger e promover a saúde da população, os produtos contendo Noni não devem ser comercializados no Brasil como alimento até que os requisitos legais que exigem a comprovação de sua segurança de uso e registro sejam atendidos.

Referências Bibliográficas

West, B. J.; Jensen, C. J.; Westendorf, J. and White, L. D. A Safety Review of Noni Fruit Juice. Journal of Food Science, Vol. 71, 2006.

Stadlbauer, V.; Fickert, P.; Lackner, C.; Schmerlaib, J.; Krisper, P.; Trauner, M. and Stauber, R. E. Hepatotoxicity of NONI juice: Report of two cases. World Journal Gastroenterology 11 (30): 4758-4760, 2005.

Gunda, M; Stadlbauer, S. and Wolfgang, V. Herbal hepatotoxicity: acute hepatitis caused by a Noni preparation (Morinda citrifolia). European Journal of Gastroenterology & Hepatology 17 (4): 445-447, 2005.

Yüce, B; Gülberg, V.; Diebold, J. and Gerbes, A. L. Hepatitis induced by Noni juice from Morinda citrifolia: a rare cause of hepatotoxicity or the tip of the iceberg? Digestion. 73 (2-3):167-70, 2006.

Mueller BA, Scott MK, Sowinski KM, Prag KA. Noni juice (Morinda citrifolia): hidden potencial for hyperkalemia? Am. J. Kidney Dis.: 35, 310-312, 2000

Fonte:
Informe Técnico nº. 25, de 29 de maio de 2007
http://www.anvisa.gov.br/alimentos/informes/25_290507.htm

sábado, 16 de junho de 2007

Faça o download do Hino do Pará

Click aqui e baixe o Hino Oficial do Pará em MP3

quinta-feira, 14 de junho de 2007

PROGRAMA DO MAPA APÓIA AGROINDÚSTRIA COOPERATIVA

As cooperativas agropecuárias precisam agregar valor ao produto cada vez mais para que possam se fortalecer. Para ajudá-las nesse esforço, a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem o desenvolvendo o Interagro, programa voltada à melhoria da renda do setor, responsável por exportações de cerca de US$ 2,8 bilhões do ano passado.

“As cooperativas agropecuárias e associações de trabalhadores rurais produzem muita matéria-prima, mas agregam pouco valor à produção. Temos que trabalhar para mudar isso”, diz o diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop), Paulo Roberto da Silva. De acordo com ele, essa situação é mais notada no Norte e Nordeste. “O programa dá atenção especial às duas regiões, embora tenha abrangência nacional.”

O Mapa aposta na expansão da agroindústria cooperativa para agregar valor ao produto. “Em vez de vender milho e mandioca, por exemplo, é mais indicado fabricar farinha para comercializar. Para tanto, é preciso ter uma casa de farinha (engenho).” As cooperativas e associações interessadas em participar do Interagro devem enviar ao Denacoop projeto de agroindustrização da produção.

Por meio da agregação de valor, o Denacoop busca também a ampliar mercados para as mercadorias procedentes do cooperativismo e do associativismo agrícolas. “Queremos aumentar a credibilidade e a qualidade do sistema de produção da agroindústria cooperativa e associativista.” O setor, defende Silva, não deve se limitar apenas ao desenvolvimento de lavouras e à pecuária. “Hoje, o segmento não fica nem com um terço do valor do produto.”

Fonte: MAPA

BIOCOMBUSTÍVEIS: GOVERNOS NORTE-AMERICANO E BRASILEIRO DISCUTEM INVESTIMENTOS EM PESQUISA

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, recebeu hoje comitiva do United States Department of Agriculture (USDA), para discutir programas de cooperação em pesquisa e inovação na produção de biocombustíveis. “Juntos, Estados Unidos e Brasil produzem 80% do etanol mundial. E, como a demanda deve aumentar nos próximos anos, é importante investir para aumentar a produtividade”, acredita Stephanes.

Apesar de utilizarem matérias-primas diferentes para produzir etanol – Brasil usa cana-de-açúcar e Estados Unidos, milho -- há possibilidade de pesquisa conjunta no campo de biocombustíveis, especialmente nos de segunda geração. “São aqueles produzidos a partir da lignocelulose, ou seja, do bagaço do milho ou da cana”, explica o presidente da Empraba, Sílvio Crestana.

De acordo com Crestana, o laboratório da Embrapa nos Estados Unidos, Labex, é um canal importante para compartilhar conhecimento sobre o assunto. “Apenas com investimentos em pesquisa será possível atingir as metas de substituição de gasolina por etanol estabelecidas pelo governo norte-americano”, acredita o subsecretário para Pesquisa, Educação e Economia do USDA, Gale Buchanan. O investimento dos EUA em biocombustíveis de segunda geração chega a US$ 1,6 bilhão.

Os assuntos que devem integrar o programa de cooperação em pesquisa e inovação só serão definidos depois da Conferência da USDA sobre etanol, a ser realizada nos EUA em agosto. “Esperamos uma agenda clara de cooperação entre os dois países até outubro”, informa Crestana.

Fonte: MAPA

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Baixe vídeos da net

Gostou dos vídeos e quer baixar direto para seu pc? click aqui

Brasil tem 12% da água doce do mundo

Assembléia legislativa debate meia passagem intermucipal para estudantes


Dep. Calos Bordalo

Todos os estudantes do Estado do Pará terão direito à meia-passagem nos transportes urbanos e intermunicipais terrestres e aquaviários. O assunto foi debatido na segunda-feira, 14 de maio, no auditório João Batista da Assembléia Legislativa do Estado, durante a audiência pública solicitada pelo líder do PT, deputado Carlos Bordalo.

A extensão do benefício se deve à emenda constitucional número 35, da ex-deputada Sandra Batista. Publicada em fevereiro deste ano, no Diário Oficial do Estado, a emenda alterou o artigo 284 da Constituição do Pará que assegurava o direito à meia-passagem somente nos transportes terrestres coletivos da Região Metropolitana de Belém.

De acordo com o vereador Alfredo Costa, é necessária a concessão deste benefício por causa da expansão do ensino superior no interior do Estado. A aluna Monique Lima, moradora do município de Santa Isabel, concorda com a idéia. Segundo ela, a partir do momento que o benefício for colocado em prática, os problemas dos alunos serão resolvidos, principalmente as confusões criadas entre estudantes e cobradores: “Às vezes, somos humilhados, porque estamos fazendo uso de um direito garantido por lei”, explicou.

O diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros Intermunicipais do Estado do Pará, Eduardo Pessoa, revelou que, apesar de não ser contrário ao cumprimento da emenda constitucional, a lei pode trazer prejuízos ao setor. “Toda concessão de benefício deveria ser paga pela sociedade como um todo, mas isto não acontece, porque na verdade quem banca o transporte é o usuário do coletivo. Tudo isso faz com que o preço da passagem seja onerado”, ponderou Eduardo.

O Consultor Geral do Estado, Carlos Botelho, que representou a governadora Ana Júlia Carepa, durante a audiência pública, explicou que o Governo do Estado vai fazer cumprir a lei, mas para isso vai ter de trabalhar em cima de critérios para aplicar o benefício. “O projeto que vamos buscar construir, busca garantir o uso da meia-passagem por quem efetivamente o utiliza em seu cotidiano para estudar, e inclusive em atividades extraordinárias como pesquisa”.
Participaram ainda das discussões representantes da OAB/PA, Prefeitura de Belém, Arcon e o deputado Aírton Faleiro, líder do governo na Alepa.

A concessão do benefício deve entrar em vigor em um prazo de sessenta dias, já que os poderes Executivo e Legislativo têm pressa no cumprimento da emenda constitucional.

Por Rosa Alexandre/Foto: Ozéas Santos

domingo, 10 de junho de 2007

Dia dos Namorados 4

Exportações do Agronegócio batem recorde

Mesmo com o real fortalecido frente ao dólar, cotado em R$ 1,968, as exportações do agronegócio seguem alcançando números inéditos. No mês passado, os embarques somaram US$ 5,199 bilhões, um recorde para os meses de maio e o segundo maior valor mensal da série histórica, iniciada em 1989 – o primeiro foi o de julho de 2006, de US$ 5,236 bilhões. As importações cresceram 40,9%, atingindo US$ 698 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial superou US$ 4,4 bilhões. O destaque foi o complexo carnes, que pela primeira vez tem resultado mensal de US$ 1 bilhão, contribuindo com quase 20% para o total exportado.

Os dados constam da balança comercial do agronegócio, divulgada em 06/05 pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O valor exportado em maio representa acréscimo de 33,7% em relação ao mesmo período de 2006. Os setores que mais contribuíram para esse desempenho foram o complexo soja (43,7%), carnes (44,9%), produtos florestais (26,4%), complexo sucroalcooleiro (30,7%), sucos de frutas (50%) e cereais, farinhas e preparações (162%).

Embora as carnes tenham apresentado excelente resultado, o complexo soja continua no topo do ranking das exportações brasileiras do agronegócio. Em maio, o valor exportado pelo setor foi de US$ 1,294, contra US$ 900,5 milhões de igual período de 2006. Os embarques de soja em grãos renderam US$ 824 milhões, com crescimento de 18,5% ante US$ 695 milhões de maio do ano passado. Essa performance deve-se principalmente ao aumento de 19,3% nos preços do segmento.

Os outros dois produtos do complexo soja também tiveram crescimento expressivo nas exportações. As vendas externas de farelo registraram aumento de 104,7%, somando US$ 293 milhões. Esse desempenho foi favorecido pelos preços 14% superiores aos registrados em maio de 2006 e pelo incremento de 79% no volume comercializado. Já os embarques de óleo de soja saltaram 186,3%, com acréscimo de acréscimo de 114,9% em volume e de 33% nas cotações.

Carnes – Na comparação entre maio de 2006 e o mês passado, as exportações de carnes saltaram de US$ 695,5 milhões para US$ 1 bilhão. O valor exportado de frango in natura teve aumento de 85,9%, passando US$ 195 milhões para US$ 363 milhões. Esse resultado foi alcançado graças ao incremento de 34% nos preços e de 38,7% em volume.

As vendas externas de carne bovina in natura cresceram 26,4%, totalizando US$ 355 milhões, ante US$ 281 milhões, com incremento de 29,5% em volume e queda de 2,4% nos preços. As exportações de carne suína in natura aumentaram apenas 0,4%, resultado da elevação de 6,2% na quantidade embarcada. Os preços, entretanto, caíram em 5,4%.

As exportações de produtos florestais alcançaram US$ 761,6 milhões, contra US$ 602,3 milhões, e as do complexo sucroalcooleiro (açúcar e álcool) saíram de US$ 364,5 milhões para US$ 476,5 milhões. Já o valor exportado de sucos de fruta passou de US$ 174,8 milhões para US$ 262,2 milhões, e o de cereais, farinhas e preparações, de US$ 48,9 milhões para US$ 128,6 milhões.

Fonte: MAPA

Encontro debate Certificação Fitossanitária

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento promoverá, de segunda a sexta-feira próximas (11 a 15/06), no Hotel Boa Luz Eco Parque, em Aracaju, o “Encontro Técnico sobre Certificação Fitossanitária Brasileira”.

Na abertura do evento, prevista para às 18 h de segunda-feira, estarão presentes o coordenador de Fiscalização de Trânsito de Vegetais, do Ministério da Agricultura, Fernando Costa e o superintendente de Agricultura em Sergipe, Manoel Hora Batista.

O encontro discutirá a implantação das novas normas de certificação e contará com representantes de todos os órgãos estaduais de Defesa Sanitária Vegetal e fiscais federais agropecuários das Superintendências Federais de Agricultura.

Segundo o coordenador da Fiscalização do Trânsito de Vegetais do Mapa, Fernando Costa, o ministério como instância superior do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA) deve induzir a modernização de setores da defesa vegetal e promover ajustes na regulamentação do processo de certificação no Brasil. Isso consolidará novo controle fitossanitário na produção.

Fernando acrescenta que a motivação para rever a base legal resulta da necessidade de ações para reduzir a disseminação de pragas; estabelecer novos mecanismos de controle e de harmonização dos procedimentos de certificação e facilitar os trabalhos dos produtores e agentes das cadeias e responsáveis técnicos, além de adequar o sistema de defesa nacional aos acordos internacionais.

Costa avalia que para se beneficiar do Acordo Sobre a Aplicação de Medidas Fitossanitárias (SPS), no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) “o Brasil tem que identificar vantagens comparativas, em relação à fitossanidade, estabelecer medidas para manter estas condições favoráveis e torná-las públicas, para agregar valor à produção e viabilizar acesso ao mercado externo”. Ele ainda destaca que a nova estrutura da certificação fitossanitária no país tem como pré-requisito a rastreabilidade no processo, dentro dos fundamentos de garantir a origem e a identidade de plantas e outros produtos de origem vegetal, que irão elevar a confiança na certificação fitossanitária brasileira.

Fonte: MAPA

Combate à aftosa: Pará em busca de novos desafios

Após o Pará ter garantido junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o reconhecimento internacional das regiões sul e sudeste – chamadas de zona 01 - como áreas livres da febre aftosa, com vacinação, o Governo do Estado parte agora para novos desafios a fim de melhorar a pecuária paraense. Da França, onde participou, da reunião da OIE, juntamente com outros representantes dos governos federal e estadual e do setor produtivo paraense, o secretário executivo de Agricultura, Cássio Alves Pereira disse que, a partir desse reconhecimento, o “Pará tem uma série de novos desafios a superar para atender as exigências dos novos mercados consumidores, sobretudo, da União Européia”, deixando claro que as novas metas precisam ser compartilhadas pelos governos, pelos produtores e pelos industriais. “A governadora Ana Júlia tem todo interesse nesses avanços”, afirmou.
Entre os desafios, Cássio Pereira aponta a necessidade de “rastreabilidade animal”, que consiste no monitoramento dos animais desde o seu nascimento até o abate. Esse monitoramento, segundo ele, é uma exigência da União Européia, e aqui no Brasil é coordenado pelo Ministério da Agricultura, que registra uma baixa adesão pelos produtores, uma vez que essa prática é voluntária. Outro desafio ressaltado é a certificação das propriedades, com o “uso de boas práticas de produção”, uma medida que, na opinião dele, precisa ser encarada pelos produtores nessa nova realidade da pecuária paraense. “A democratização do mercado, o emprego das inovações tecnológicas, a manutenção do controle sanitário, a recuperação e a adoção efetiva do manejo intensivo das pastagens, o melhoramento genético do rebanho (principalmente dos agricultores familiares), a regularização fundiária e ambiental estão entre os desafios a serem superados pelo setor pecuário paraense”, ressalta Cássio Pereira.
Embora considere, os desafios muitos e complexos, o secretário considera que a liberação da Zona 01 Paraense é “uma oportunidade inédita de aumentar a competitividade da pecuária paraense no contexto internacional e um passo importantíssimo no sentido reorientar o desenvolvimento da pecuária paraense no rumo de um desenvolvimento sustentável”, comemora, informando que em breve o ministro da Agricultura virá a Belém fazer a entrega solene do Certificado da IOE à governadora Ana Júlia Carepa e conhecer os avanços da pecuária do Estado.
A área denominada de zona 01 é formada por 44 municípios e responsável por 74,76% do rebanho paraense. Com o reconhecimento internacional, produtores desses municípios poderão exportar gado e produtos de origem animal aos 168 países membros da OIE. O próximo passo do governo estadual é conseguir estender a certificação da área livre de aftosa com vacinação às demais regiões do Estado.


Tânia Monteiro/Ag.PA

Lançado Mapa Social dos municípios do Pará.

A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof) está disponibilizando para a população duas importantes e inéditas fontes de pesquisa da realidade paraense: o "Mapa Social dos Municípios" e o "Mapa da Exclusão Social". Os mapas estão no portal www.sepof.pa.gov.br.
O primeiro é uma base de dados com 34 indicadores por município e por região de integração, que foi elaborado para subsidiar o planejamento das ações governamentais, com destaque ao Planejamento Territorial Participativo (PTP). O segundo é um anexo da prestação de contas do Executivo sobre o exercício 2006 com nove indicadores que apontam os resultados qualitativos das ações de governo no conjunto do Estado.
O Mapa Social dos Municípios, que foi consolidado no último mês de maio, tem o objetivo de disponibilizar as informações sobre as desigualdades existentes entre os 143 municípios e as 12 regiões de integração do Estado para orientar a sociedade e os formuladores de políticas públicas sobre como resolver esses problemas. Além disso, o mapa quer despertar a participação popular nas ações de governo.
Os indicadores que integram o Mapa Social são baseados em diversas fontes de dados de órgãos públicos federais, estaduais e municipais que revelam informações sobre demografia, pobreza, saúde, educação, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), emprego e renda, habitação e saneamento e as potencialidades produtivas.
A gerente da Base de Dados Estatísticos, da Sepof, Giovana Pires, destaca que esse mapa traz novos indicadores ao Estado, como o "rendimento médio da população", o "rendimento da população ocupada"; a "população abaixo da linha da pobreza" e o "déficit habitacional". Já o Mapa da Exclusão Social, foi consolidado em abril.
A elaboração desse material, como anexo da prestação de contas enviada à Assembléia Legislativa e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), é uma exigência lançada no ano passado pela Lei nº 30.623/06. Para confeccionar o mapa, a Sepof utilizou fontes de pesquisa econômicas e sociais de periodicidades diversas, sobre expectativa de vida, renda, desemprego, educação, saúde, saneamento básico, habitação, população em situação de risco nas ruas e segurança.
Enize Vidigal(Ag.PA)

sexta-feira, 8 de junho de 2007

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Clip da Série Lost

Quem é responsável pela qualidade?

Confira aqui: http://manoelpaixao.blogspot.com

Afinal! Quem reconhece a nossa profissão? CREA ou CRQ?

Clique aqui para conferir quais são os títulos acadêmicos que obrigam seus portadores ao registro nos CRQs.

Câmara setorial do leite vai impulsionar cresdimento do setor

O secretário de Estado de Agricultura, Cássio Pereira, instituiu oficialmente a Câmara Setorial e Temática do Leite, em 28 de março, durante Workshop que discutiu infra-estrutura para o setor leiteiro e o desenvolvimento regional, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa).

A Câmara é composta por empresários do segmento de laticínios, representantes de órgãos dos governos estadual e federal, e está ligada ao Conselho do Agronegócio. Dentre os principais objetivos estão: propor, criar e definir ações para o desenvolvimento do setor, articular e integrar a atuação dos diversos segmentos produtivos e buscar apoio junto ao governo do Estado para a formulação de políticas voltadas ao agronegócio do leite.
A Câmara Setorial do Leite é presidida pelo empresário Eduardo Daher Santos, da FAEPA.

O titular da Sagri lembrou que o Pará ocupa a oitava posição nacional na produção leiteira. “Essa atividade deve ser incluída como prioridade nas políticas de governo, porque já tem um espaço dentro da nossa economia, e é preciso viabilizar seu crescimento e consolidação”, afirmou. Ainda, segundo Cássio Pereira, deve-se buscar mecanismos para facilitar o acesso às máquinas, equipamentos e ao melhoramento genético. “A criação da Câmara é fundamental para que se possa atender às exigentes normas definidas pela Instrução Normativa 51”, disse.

A Instrução Normativa 51, do Ministério da Agricultura, foi criada em 2002 para regulamentar o segmento lácteo nacional e enquadrá-lo aos padrões de controle internacional de produção e qualidade do leite. A IN51 já vigora nas demais regiões do Brasil e, a partir deste ano, valerá para as regiões Norte e Nordeste.

Para Carlos Xavier, presidente da Faepa, há muito tempo vinha-se lutando para criar uma organização capaz de viabilizar e impulsionar a produção do leite. “O Pará tem um rebanho bovino superior a 20 milhões de cabeças. A criação da Câmara Setorial do Leite é fundamental para o crescimento e fortalecimento do setor”, declarou. Xavier também aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância de se patentear o queijo produzido na região do Marajó.

Infra-estrutura – O deputado Airton Faleiro, líder do governo na Assembléia Legislativa, disse que é preciso planejar e articular alternativas que resultem em soluções para o segmento da produção do leite. Segundo ele, os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Pará vão contribuir de maneira significativa. “Haverá melhorias nas rodovias federais e estaduais e também nos portos, o que facilitará o escoamento da produção”, ressaltou o parlamentar. Faleiro reafirmou que os pequenos agricultores serão beneficiados com a criação de um programa específico para a recuperação e manutenção das estradas vicinais e ramais.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado do Pará, Ivo Dantas, a instalação da Câmara Setorial do Leite irá atuar em todos os segmentos da cadeia produtiva, garantindo assistência técnica e investimentos em tecnologia, além de melhorar a qualidade e a comercialização dos produtos.
Estiveram presentes ao encontro, representantes da Embrapa, Emater, Setran, Rede Celpa, do Ministério da Agricultura, sindicalistas, produtores e empresários do ramo de laticínios.
Texto: Tadeu Covre - Sagri.

Sagri e produtores avaliam cadeia produtiva do leite

Despertar os setores público e privado para os “gargalos” que limitam a produção, resfriamento, transporte e o controle da qualidade do leite no Pará. Esse é o principal objetivo do “Workshop Infra-estrutura para o setor leiteiro e o desenvolvimento regional”, que a Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), em parceria com a Federação da Agricultura do Pará (Faepa) e Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado do Pará (Sindleite), promoveram em 28 de março, no auditório da Faepa, com a presença da governadora Ana Júlia Carepa e representantes do setor. “Queremos impulsionar a cadeia produtiva do leite no estado, a partir da identificação e eliminação desses gargalos”, afirma o titular da Sagri, Cássio Alves Pereira, que elegeu a produção familiar como uma das prioridades.
A eletrificação rural, a melhoria das estradas, a assistência técnica e o controle da qualidade visando à implementação da Instrução Normativa 51, do Ministério da Agricultura, foram os principais pontos do debate. Criada em 2005 para nivelar o segmento lácteo nacional aos padrões internacionais de produção e qualidade do leite, a IN51 foi implantada inicialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste.


Texto: Sagri.

Novo cronograma de Aulas do curso de agroindústria




segunda-feira, 4 de junho de 2007

Time, do Álbum Pulse do Pink Floyd, obra prima do Rock progressivo.

Definições de produtos lácteos

MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Creme de leite: o produto lácteo relativamente rico em gordura retirada do leite por procedimento tecnologicamente adequado, que apresenta a forma de uma emulsão de gordura em água.


Creme de leite a granel de uso industrial: o creme transportado em volume de um estabelecimento industrial de produtos lácteos a outro, que será processado e que não seja destinado diretamente ao consumidor final.

Manteiga: o produto gorduroso obtido exclusivamente pela bateção malaxagem, com ou sem modificação biológica do creme pasteurizado, derivado exclusivamente do leite de vaca, por processos tecnologicamente adequados. A matéria gorda da manteiga deverá estar composta exclusivamente da gordura látea.

Iogurte: o produto obtido pela fermentação láctea através da ação do Lactobacillus buigaricus e do Streptococcus thermophillus sobre o leite integral, desnatado ou padronizado.o produto lácteo resultante da mistura do leite (in natura, pasteurizado, esterilizado, UHT, reconstituído, concentrado, em pó, integral, semidesnatado ou parcialmente desnatado e desnatado) e soro de leite (líquido, concentrado e em pó) adicionado ou não de produto(s) ou substância(s) alimentícia(s), gordura vegetal, leite(s) fermentado(s), fermentos lácteos selecionados e outros produtos lácteos.

Queijo: o produto fresco ou maturado que se obtém por separação parcial do soro do leite ou leite reconstituído (integral, parcial ou totalmente desnatado), ou de soros lácteos coagulados pela ação física do coalho, de enzimas específicas, de bactérias especificas, de ácidos orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade apta para uso alimentar, com ou sem agregação de substâncias alimentícias e/ou especiarias e/ou condimentos, aditivos especificamente indicados, substâncias aromatizantes e matérias corantes.

Queijo fresco: o que está pronto para o consumo logo após sua fabricação.Queijo maturado: o que sofreu as trocas bioquímicas e físicas necessárias e características da variedade do queijo.

Queijo Processado: o produto obtido por trituração, mistura, fusão e emulsão por meio de calor e agentes emulsionantes de uma ou mais variedades de queijo, com ou sem adição de outros produtos lácteos e/ou sólidos de origem láctea e ou especiarias, condimentos ou outras substâncias alimentícias na qual o queijo constitui o ingrediente lácteo utilizado como matéria prima preponderante na base láctea.

Requeijão: o produto obtido pela fusão de massa coalhada,cozida ou não, dessorada e lavada, obtida por coagulação ácida e/ou enzimática do leite opcionalmente adicionado de creme de leite e/ou manteiga e/ou gordura anidra de leite ou butteroil. O produto poderá estar adicionado de condimentos, especiarias e/ou outras substâncias alimentícias.

Queijo Prato: o queijo maturado que se obtém por coagulação do leite por meio de coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não pela ação de bactérias lácteas específicas.

Queijo Mussarela: o queijo obtido pela filagem da massa acidificada (produto intermediário obtido por coagulação do leite por meio de coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas) complementada ou não pela ação de bactérias lácteas específicas.

Queijo Parmesão, Queijo Parmesano, Queijo Reggiano, Queijo Reggjanito e Queijo Sbrinz: são os queijos maturados que se obtêm por coagulação do leite por meio do coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada pela ação de bactérias lácteas específicas.
Parágrafo único. Deverá ser atendido o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade específico, oficialmente adotado."Queijo Ralado ou Queijos Ralados: segundo corresponda, o produto obtido por esfarelamento ou ralagem da massa de uma ou até quatro variedades de queijos de baixa e/ou média umidade apto para o consumo humano.

Doce de Leite: o produto, com ou sem adição de outras substâncias alimentícias, obtido por concentração e ação do calor a pressão normal ou reduzida do leite ou leite reconstituído, com ou sem adição de sólidos de origem láctea e/ou creme e adicionado de sacarose (parcialmente substituída ou não por monossacarídeos e/ou outros dissacarídeos).

Queijo em Pó: o produto obtido por fusão e desidratação, mediante um processo tecnologicamente adequado, da mistura de uma ou mais variedades de queijo, com ou sem adição de outros produtos lácteos e/ou sólidos de origem láctea e/ou especiarias, condimentos ou outras substâncias alimentícias, e no qual o queijo constitui o ingrediente lácteo utilizado como matéria prima preponderante na base láctea do produto.

Queijo Minas Frescal: o queijo fresco obtido por coagulação enzimática do leite com coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não com ação de bactérias lácteas específicas.
Parágrafo único. Deverá ser atendido o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade específico, oficialmente adotado"Gordura Anidra de Leite (ou Butteroil): o produto gorduroso obtido a partir de creme ou manteiga, pela eliminação quase total de água e sólidos nãogordurosos, mediante processos tecnologicamente adequados.
Parágrafo único. Deverá ser atendido o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade específico, oficialmente adotado."Cada produto lácteo, incluindo o próprio leite, devem seguir e atender os padrões de identidade e qualidade específicos de cada produto presentes nos Regulamentos Técnicos, oficialmente aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

domingo, 3 de junho de 2007

Governo federal vai comprar 150 mil laptops para escolas públicas

O governo federal planeja abrir uma licitação internacional, no segundo semestre, para a compra de 150 mil computadores portáteis de baixo custo, que serão distribuídos para alunos de escolas públicas.

“A idéia é que as crianças já estejam com os laptops em março do ano que vem”, disse Cezar Alvarez, assessor especial do presidente da República e coordenador-geral dos Programas de Inclusão Digital do governo, durante o 51º Painel Telebrasil, na Costa do Sauípe (BA).


O nome do projeto é Um Computador por Aluno (UCA), muito parecido com Um Laptop por Criança (OLPC, na sigla em inglês), nome da organização sem fins lucrativos criada pelo professor Nicholas Negroponte, fundador do Media Lab, do Massachusetts Institute of Technology (MIT).

A máquina desenvolvida pela OLPC, chamada XO e mais conhecida como Laptop de US$ 100, é um dos concorrentes na licitação. Também estão no páreo o Classmate, da Intel, e o Mobilis, da empresa indiana Encore.

“Recebemos a visita de outras empresas, interessadas em participar”, disse Alvarez. O preço de referência com que o governo trabalha é de US$ 175 por laptop, o mesmo que vem sendo divulgado pela OLPC para o início da produção.

A compra prevista pelo governo é menor do que a esperada por Negroponte, que trabalhava com a expectativa de pedido mínimo de 1 milhão de máquinas por país. Segundo o assessor do presidente, o conceito de oferecer uma máquina por criança e deixar que ela seja levada para casa é bastante novo em todo o mundo.

A compra inicial permitirá descobrir como a idéia funciona na prática, comparando escolas com e sem o laptop em várias partes do Brasil.

Fonte: Portal PT c/ Ag. Estado.

sábado, 2 de junho de 2007

Projeto de Lei benefia técnicos.

Desde o dia 9 de maio deste ano, está em tramitação na Assembléia Legislativa um projeto de lei defendendo o acesso de profissionais (no caso, técnicos de nível médio e superior) recém-formados, egressos deinstituições públicas do setor agropecuário, em projetos de assentamento rural nas áreas jurisdicionadas pelo Estado.
O projeto, que tem o apoio do Crea-PA, é de autoria do deputado e engenheiro agrônomo José Megale. Visa beneficiar, preferencialmente, aquele profissional filho de produtor rural assentado ou agricultor familiar com o mínimo de 5 a 10% dos lotes agrícolas nas áreas de assentamento rural.
Na avaliação do deputado, o projeto é de suma importância para o êxito dos assentamentos realizados no Estado, uma vez que, conforme garante Megale, muitos projetos acabam tendo seu andamento comprometido justamente pela falta de projetos técnicos produzidos por profissionais especializados. “Com a aprovação deste projeto de lei, todos sairão ganhando: os profissionais, que terão mais mercado de trabalho, e o próprio Estado, já que o técnico beneficiado terá a responsabilidade de apresentar um projeto básico de exploração sócio-econômica do lote rural, difundindo assim tecnologia aos demais assentados”, destacou.
O projeto teve repercussão favorável na Casa. A partir de agora, ficará aguardando por emendas, devendo retornar para votação no prazo de três meses. Se aprovado, seguirá para sanção da governadora Ana Júlia e se tornará lei.
Fonte: CREA/PA

Leite: Preço sobe mais no varejo que no campo

Reportagem da edição de ontem (1/6), do jornal Gazeta Mercantil destaca o aumento do preço do leite ao consumidor no momento em que o valor pago ao produtor não acompanha o mesmo ritmo de crescimento. Segundo o levantamento da Scot Consultoria, entre janeiro e maio as cotações do litro aumentaram em média 25% no varejo e 18% no campo. Na indústria, a valorização foi ainda maior, atingindo 35%.

O analista da Scot Consultoria, Maurício Nogueira, diz que na prática houve diminuição das margens do varejo. Ele lembra que a tendência de valorização é decorrente do mercado aquecido, dos preços internacionais em alta e da queda na oferta - com o início da entressafra e pelo desestímulo de 2006, com redução de produção no início de 2007.

Segundo ele, a procura internacional deixou os preços externos em patamares recordes - US$ 5 mil a tonelada - aumentando a demanda por leite em pó nas indústrias brasileiras, que reajustaram a matéria-prima. Mesmo com a valorização, os patamares estão abaixo dos valores dos praticados entre 2000 e 2003.

Em média, neste período, o preço ao consumidor foi de R$ 1,79 o litro, corrigindo os valores pelo Índice Geral de Preços e Disponibilidade Interna (IGP-DI). "Os preços praticados atualmente não são um aumento, mas recuperação de um valor, que avaliado em termos reais, o consumidor já pagou no passado", diz Marcelo Martins, assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Os preços internacionais mais altos estimulam a produção nacional, uma vez que cerca de 80% dos exportadores estão com dificuldade de suprir o aumento da demanda por produtos lácteos, principalmente, na Ásia e no norte da África. Para Martins, essa conjuntura pode se reverter em oportunidade para as exportações brasileiras, mesmo com câmbio desfavorável.

Fonte: Agência CNA