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sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Ilha do Marajó: Sagri e Adepará lançam campanha contra febre aftosa

Foi lançada quarta-feira (15), em Cachoeira do Arari, a campanha contra a febre aftosa da região do Marajó. O secretário de agricultura do Pará, Cássio Pereira, representou a governadora do Estado, Ana Julia Carepa, no evento. O arquipelágo do Marajó está na denominada área 3, considerada de alto risco para a doença e possui um rebanho de 514 mil cabeças, 53% desse total de bovinos e, o restante de bubalinos.

O titular da Sagri pediu empenho e dedicação dos produtores para combater o vírus da febre aftosa. Segundo ele, esse momento é de extremo valor, pois a vacinação está ligada ao desenvolvimento e também a dinamização da economia regional. “É preciso que todos os criadores tenham o reconhecimento da necessidade da vacinação, pois essa atitude vai garantir a qualidade de vida dos animais e, principalmente a qualidade dos produtos, para que esses possam competir no mercado nacional e internacional”, alertou.

A meta do governo é que a região se torne zona livre, assim como a área I, composta por 44 municípios, da região Centro-Sul do Estado, que recebeu certificação internacional, em maio deste ano.

Rubens Nazareno Britto, diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará), afirmou que o órgão está empenhado nesse compromisso no Marajó. “Na primeira etapa, realizada no início desse ano, atingimos 89% do rebanho, agora contamos com a participação dos moradores para que se possa aproximar a 100% e melhorar o rebanho marajoara”, declarou Britto.

Para Sue Ann de Miranda Tibery, proprietária de fazenda, no município de Cachoeira do Arari e, com um rebanho de 7 mil cabeças, o combate a febre aftosa possibilita a comercialização para outras cidades e Estados. Segundo ela, desde 1901, sua família cria gado na Ilha. Sue Tibery disse, ainda, que tem sempre a preocupação em compartilhar a importância da vacinação junto aos vizinhos.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará (Faepa), Carlos Xavier, ressaltou que o trabalho de imunização no Pará é o melhor no país, e esse fato ocorre devido a afinidade entre os parceiros. Para Xavier, o mais difícil já foi superado que é a conscientização política dos criadores em manter a vacinação controlada. "O trabalho feito pelo Estado, através da Adepará, Sagri, Ministério da Agricultura e prefeituras, principalmente com a participação dos produtores, é que garante o avanço no combate do vírus”, argumentou. A campanha se estende até o dia 30 de setembro.

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